domingo, 24 de abril de 2016

"O bem-viver dos povos andinos"

Partilho em baixo um excerto do livro "Sustentabilidade o que é - o que não é" de Leonardo Boff que ando a ler.

"A sabedoria aymara resume nestes valores o sentido do bem-viver: saber comer (alimentos sãos); saber beber (dando sempre um pouco à Pachamama); saber dançar (entrar numa relação cósmico-telúrica); saber dormir (com a cabeça ao norte e os pés ao sul); saber trabalhar (não como peso, mas como uma autorrealização); saber meditar (guardar tempos de silêncio para a introspeção); saber pensar (mais com o coração do que com a cabeça); saber amar e ser amado (manter a reciprocidade); saber escutar (não só com o ouvido, mas com o corpo todo, pois todos os seres enviam mensagens); saber falar bem (falar para construir, por isso atingindo o coração do interlocutor); saber sonhar (tudo começa com o sonho criando um projeto de vida); saber caminhar (nunca caminhamos sós, mas com o vento, o Sol e acompanhados pelos nossos ancestrais); saber dar e receber (a vida surge da interação de muitas forças, por isso dar e receber devem ser recíprocos, agradecer e bendizer)."

domingo, 17 de abril de 2016

5.ª Formação da FEC em Condeixa-a-Nova

Realizou-se mais uma formação da FEC, dirigida ao grupo de voluntários que pretendem partir em projetos de missão, intitulada "Desenvolvimento Humano e Dádiva Cristã" dinamizada por Isménia Silva, curiosamente engenheira do ambiente formada pela Universidade de Aveiro :-)

Realizou-se em simultâneo neste fim de semana em Fátima um retiro de um dos "meus" grupos - VTS. Numa visita a Aveiro na passada 5.ª feira a irmã Flávia desafiou-me para ir ao retiro uma vez que em todas as outras atividades em simultâneo do VTS e da FEC optei pela FEC. E desta vez foi igual, optei por ir à formação da FEC, que, e perdoem-me quem possa não entender, me faz sentir bem/eu próprio.

Tive a oportunidade nesta formação, mais curta que as anteriores mas igualmente interessante e tal como já tem acontecido noutras, partilhar com alguns colegas de formação questões de vida (familiares, identificação com o grupo de envio, estamos preparados ou não para ir em missão, ...) e por incrível que pareça encontrar pessoas que se encontram com os mesmos dilemas. Obrigado Cristina pela oportunidade de partilhar.

Penso que é justamente esta [sincera] partilha das questões de vida que raramente encontro nos grupos que pertenço que faz com que me sinta pouco identificado. Talvez faça sentido afastar-me um pouco. Talvez não seja agora o meu momento de colaborar com o grupo.

Obrigado Bianca pelo elogio :-)