domingo, 17 de junho de 2018

Livro "O psicólogo de Deus"

Olá, li este livro recentemente. Confesso que já há algum tempo que não comprava um livro numa livraria tradicional. No entanto no dia em que o comprei estabeleci um diálogo com o vendedor muito interessante onde falamos sobre as religiões, o impacto das religiões e da economia no Mundo não forçosamente pelas melhores razões, o papel do Homem no Mundo, entre outros temas.

O livro acompanha 5 ou 6 consultas de psicologia em que um homem se apresenta como Deus e procura desabafar. Tal como comentei com algumas pessoas, quando estava a ler o livro, o livro exige mais do que uma leitura. Possivelmente da próxima vez que ler o livro irei reter outras ideias.

Partilho em baixo alguns excertos do livro que me disseram algo.
"Tenho uma grande capacidade para o amor e para a compaixão, mas isso tem um preço para mim. Por vezes sinto-me emocionalmente exausto. Fico arrasado e frustrado por causa de muitas coisas."

"O mistério do pensamento criativo reside no facto de imensas coisas nos ocorrerem sem pensarmos diretamente nelas."

"Não há felicidade suficiente na sua vida. No tempo que lhe resta, precisa de descobrir maneiras de ser menos cuidadoso e mais negligente. De aprender a gozar a sua vida de forma mais profunda."

"Disse coisas que mudaram a minha atitude em relação ao meu trabalho. Gabe demonstrou que os que são capazes de o fazer têm a responsabilidade de ajudar os menos afortunados. Isso era um privilégio e uma oportunidade de crescimento pessoal."

"A tristeza do meu trabalho provinha, em parte, de sentir demasiada responsabilidade pelo bem-estar dos meus pacientes [pelos outros] e de negligenciar partes importantes da minha própria vida. A [recente] viagem a Pittsfield [Lisboa, Castelo Branco e Covilhã] ajudou-me a perceber isso."

"Ele quer ser visto como alguém de mente aberta que não exclui ninguém do seu plano arquitectónico. Não favoreceu nenhuma religião em particular e aceitou [aceita] os que escolheram não acreditar nele. Deus queria [quer] ensinar numa atmosfera de aceitação onde o estudante pudesse [possa] decidir por si mesmo. Não está interessado em usar o medo como instrumento de aprendizagem; de facto, o seu estilo preferido de ensino baseia-se na persuasão [demonstração por meio de provas]."

"Deus deixou bem claro que haverá compaixão, perdão e justiça em função da forma como vivermos as nossas vidas. Destacou a responsabilidade como algo perfeitamente correlacionado com uma capacidade para ajudar os outros. A satisfação no exercício da compaixão é um resultado acessório bem-vindo, mas não é uma condição necessária para fazer o que quer que seja preciso fazer."

"As ações que realizamos nas nossas vidas irão determinar quão valiosa foi a nossa presença aqui."

"Ele quer ser entendido como um ser vulnerável, com as suas próprias limitações. Deus está sobrecarregado, cansado e até, por vezes, deprimido. Chegou a dizer que a sua sobrevivência depende da nossa ajuda."

Tenho todo o gosto em emprestar o livro.

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