domingo, 4 de março de 2012

Novidades das últimas formações

Já algum tempo que não vinha aqui deixar um comentário de como têm sido as formações de preparação para missão em 2012, principalmente por falta de tempo. Dizer que as formações mantiveram-se quinzenais e aos sábados no CUFC.

Nestas semanas falou-se de Direitos Humanos e da sua violação sobretudo nos países de missão e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, um compêndio de 29 artigos e 1 dever.

Mais informações pode ser obtida em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm

Falou-se da justiça tentar ser mais justa. Isto parece uma contradição?! Falou-se também, e eu continuo sem perceber, que a desertificação dos solos leva a que chova menos numa determinada região. Como é que uma coisa está relacionada com outra? Pode-se chegar as estas conclusões de muitos anos mas não de imediato. Como é que o abate de dezenas de árvores leva a que chova menos?! Era a posição defendida pelo formador da sessão.

Durante o mês passado iniciamos também as nossas atividades de angariação de fundos para fazer face às despesas que vamos ter em missão. Festejamos o Entrudo, com uma festa no Restaurante Sabores Sagrados em Aveiro. Um total de 100 pessoas contribuíram para a muita animação que marcou aquele dia. Destaco também o espírito da equipa organizadora. Fantástico! ;)

Em fevereiro, no CUFC, falou-se também de Doutrina Social da Igreja, definindo-se como o pensamento da igreja sobre questões políticas e sociais, tais como trabalho/desemprego, crise económica e instabilidade, pobreza/fome, direitos humanos, desenvolvimento, ambiente, participação, educação, saúde, exclusão social, entre muitos outros temas.

Mais recentemente falamos de Inculturação, e nada melhor para definir este conceito que transcrever algumas frases de um bispo brasileiro Erwin Krautler.

"(...) Chegando lá, estranharás, sem dúvida, os costumes e usos locais, mas não imporás as tuas ideias! Não apresentarás o país que te viu nascer como paraíso! Não dirás nunca que no lugar onde te criaste, as coisas são bem melhores! Não darás nunca a impressão de que viste para ensinar, para civilizar, para instruit, para colonizar! Jamais violentarás a alma do povo que, doravante, será o teu povo! Oferecerás simplesmente o testemunho da tua fé, da tua esperança e do teu amor, e darás a tua vida até ao fim, até às últimas consequências! (...)"

Ou ainda "(...) não intervindo como um salvador da pátria selvagem, mas como um sujeito que se insere, conhece e ganha o respeito porque respeita. É de suma importância conhecer os costumes locais e agira segundo os mesmos (...)"

A sessão deste último sábado marcou oficialmente a nossa vontade de partir em missão.