quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Livro "Um caminho simples e belo"

Olá, os últimos 4 ou 5 meses estive próximo de uma pessoa. Embora muito mais por mensagem do que fisicamente. E preocupa-me tanto isso. Preocupa-me não conseguir estar lado a lado quando quero. Não conseguir ouvir o que preocupa a outra pessoa. Não conseguir partilhar o que me preocupa a mim.  Talvez seja inseguro. Talvez precise de fazer caminho. Talvez a outra pessoa precise de fazer caminho também. 

Partilho em baixo algumas frases que retive da leitura do livro "Um caminho simples e belo" de Ottavio De Bertolis que li estes dias. 

"Lembremo-nos sempre que a Palavra do Senhor não é que vemos escrita nas páginas da Bíblia que temos à frente: essas não passam de manchas de tinta. A Palavra de Deus é a que o Senhor escreve nas folhas vivas que são os nossos corações quando ouvimos o que o Espírito nos diz." 

"E quando a palavra ouvida e saboreada nos fala, nos leva à alegria e à paz, e nos traz um aumento, de um modo ou de outro, de fé, esperança e caridade, podemos estar certos que era isso que Deus nos queria dizer. Fiquemos aí até nos sentirmos plenamente saciados." 

"(...) os filhos devem escutar e procurar compreender, interiorizando, fazendo seus os valores que lhes são transmitidos. E isto, humanamente, não pode acontecer sem uma certa tensão ou dificuldade: é preciso não esquecer que é mais ouvido o que é falado baixo do que o que é gritado e que uma palavra amável consegue muito mais do que muitos insultos. Mas também os pais são visados no mandamento: não exasperar os filhos significa não os asfixiar com exigências contínuas e irracionais, que são mais uma expressão da ânsia dos pais do que das verdadeiras necessidades dos filhos. Em conclusão, a relação entre pais e filhos não é fácil para ambas as partes (...)" 

"O amor é uma linguagem. Quando se aprende uma língua, é inevitável errar. Mas ai de mim se dissesse que não cometo erros, porque então nunca mais aprenderia essa língua que quero aprender." 

"Cada um de nós, casado ou não, leigo ou sacerdote, está assinalado pela necessidade profunda de amar e ser amado (...) aprender a esperar, a amadurecer a própria relação humana num amor partilhado e profundo (...) a sexualidade pode ser vivida como uma fuga: quando o nosso mundo interior está triste, quando tudo é cinzento (...) porque uma vida sem amor não é iluminada pelo sexo, mas pelo amor (...) 

"O amor conquista-se lutando." 

Partilho também uma música que ouvi estes dias. 


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